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GALERIA DE FOTOS - Porto


antiga ponte de madeira que serviu de ancoradouro para os navios (década de 30)

ao fundo, pier do LLoyd Brasileiro década de 60
 

Navio Canavieiras (carregamento de cacau e café)
no porto do LLoyd Brasileiro, 1955, demolido

Navio alemão Henrique Schimidth, ancorado no porto de Caravelas
 para o último carregamento de toras jacarandá, 1966

Vista aérea do pier de Caravelas, 1990
(serviço de embarcações turísticas)

toras de madeira de jacarandá vazadas do porão de um navio 
sobre o rio Caravelas (matéria revista O Cruzeiro, 1979)

pier para atracação das embarcações de turismo para Abrolhos

vista aérea orla marítima de Caravelas, 1960


Vista aérea pier de Caravelas, anos 2010

moradores visitam ponte que serviu de atracação de navios, 1960

matéria publicada na Revista "O Cruzeiro", 1973

O PORTO

No ano de 1853, o coronel Antônio Pedroso e Albuquerque assinou com o Governo Provincial o contrato para a navegação a vapor desde o porto de CARAVELAS  até o de Maceió.  Estava dado o primeiro passo para a comunicação marítima mais rápida com a Capital da Província, o que era feito por meio de barcos a vela. De tais ocorrências deu conta a Assembleia Legislativa da Província o Sr. João Mauricio Wanderley, então Presidente da mesma, em minucioso relato da suas realizações no exercício de 1853, datado de 1º de Março de 1854. Cumprindo o contrato assinado em 1853  pelo  Coronel Antonio Pedrozo de Albuquerque, a Companhia de Navegação a vapor Santa Cruz, já possuidora de uma frota de 4 vapores, inaugurou em 1854 a linha regular Salvador - Caravelas, fazendo os seus navios uma viagem mensal entre os dois portos, ocasião em que o Governo cogitou da necessidade de ser construído um farol de 1ª classe no arquipélago dos Abrolhos. 


O DECLÍNIO DO TRANSPORTE FLUVIAL
(o fracasso da economia com o triste fim do Porto de Ponta de Areia e Caravelas)
release 

Estando a lavoura de CARAVELAS em completa decadência, só lhe restava como principal fonte de renda e trabalho do magnífico porto de que é dotada, por onde escoavam os produtos do norte de Minas, transportados pela Bahia e Minas, até então única ligação existente entre aquela fértil zona mineira e o litoral, ferrovia que se tornou meio vital à CARAVELAS. Com o crescente movimento ferroviário, naturalmente o transporte marítimo também aumentou, resultando a afluência constante de navios ao porto de CARAVELAS; o que exigiu novas medidas de segurança à navegação.
Pelo Decreto nº  80, de 11-3-1935, foi concedida ao advogado Dr. José Nunes da Silva ou à sociedade anônima que constituísse, autorização para realizar as obras e o aparelhamento do porto de Caravelas, durante o prazo de 60 anos, conferidos a José Nunes da Silva, foi assinado em 3-10-1946, tendo sido registrado pelo Tribunal de Contas em sessão ordinária de 29-10-1946, conforme consta da Ata nº 127, publicada no Diário Oficial de 24-1-1947. Por requerimento de 26-12-1946, a Docas e Porto de Caravelas S. A, comunicou ao Sr. Ministro da Viação o início das obras e pediu aprovação para um novo projeto, cujo orçamento e plantas foram submetidos ao Ministério com o ofício nº 963, de 17-3-1947 e que o  Departamento, embora de acordo com a modificação do tipo da obra primitivamente projetada, prestava informação desfavorável ao solicitado, sendo o mesmo indeferido  "por deficiência de elementos que permitam seu conveniente exame ", conforme despacho de 18-3-1947, do Sr. Ministro da Viação, publicado no Diário Oficial de 19-3-1947. A Docas de Porto de Caravelas S/A, foi constituída por subscrição particular com o capital de 20 mil contos, ações de Cr. $1.000,00. A constituição da Companhia foi publicada no Diário Oficial de 23 de dezembro de 1945.
Atualmente o Porto de Caravelas serve de ancoradouro para pequenos navios e embarcações turísticas.
Ponta de Areia registrava na ocasião um acentuado movimento portuário e ajudava o município de Caravelas na economia.
Diga-se de passagem, que a intenção de Benedito Teófilo Otoni era fazer de Ponta de Areia uma cidade para ligar o estado de Minas Gerais, tanto é que no meado do século XIX já se cogitava a formação de um Estado Novo, onde Filadélfia (hoje Teófilo Otoni) seria a capital e o município de Caravelas iria fazer parte, juntamente com Mucuri e Nova Viçosa.


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